Estrutura do Modelo

O MPT.Br possui dois componentes:

  • Modelo de referência: documento que apresenta a estrutura, áreas de processo e as práticas do modelo.
  • Guia de avaliação: documento que descreve o processo de avaliação e as instruções para realizar a avaliação de uma organização com base no MPT.Br.

Níveis Maturidade

O MPT.Br é um modelo composto por cinco níveis de maturidade. Cada nível é composto por um conjunto de áreas de processo. Uma área de processo é um agrupamento de práticas relacionadas que, quando implementadas coletivamente, satisfazem um determinado objetivo. Cada nível de maturidade também é associado a um conjunto de práticas genéricas que devem ser aplicadas a cada área de processo que compõe o nível de maturidade almejado.

Niveis-Maturidade-MPT

1 – Parcialmente gerenciado: este nível representa o primeiro patamar de maturidade de uma organização. Ele contém o mínimo que uma organização precisa para demonstrar que a disciplina de teste é aplicada nos projetos e que esta aplicação ocorre de forma planejada e controlada.

2 – Gerenciado: neste segundo nível a aplicação do processo de teste na organização possui maior visibilidade. O escopo do projeto passa a ser controlado pelo processo de gestão de mudanças, padrões são definidos e os processos são monitorados e controlados.

3 – Definido: No terceiro nível do modelo o teste se torna organizacional. Processos padrões de teste são adotados, a garantia da qualidade é instituída de modo a auxiliar a definição dos processos, são definidas responsabilidades para a organização do teste e um programa de medição é implantado na organização. Também neste nível o ciclo de vida do teste é integrado ao ciclo de vida do desenvolvimento, o teste estático e de aceitação são formalizados e procedimentos sistemáticos são aplicados para o fechamento do teste.

4 – Prevenção de defeitos: O quarto nível do modelo é focado na prevenção de defeitos e melhoria sistemática da qualidade do produto. Neste nível um processo de gestão de defeitos existe na organização, onde defeitos encontrados mais cedo no ciclo de vida são acompanhados e ações proativas são tomadas para evitar que novos defeitos originados pelas mesmas causas raiz ocorram. Uma análise de risco dos atributos não-funcionais do produto e atividades de teste não-funcional são executadas para minimizar estes riscos. Também é realizada uma análise para determinar a eficácia do teste e a determinação com dados objetivos do nível de qualidade do produto.

5 – Automação e Otimização: O quinto nível do modelo tem como objetivo estabelecer um processo de melhoria contínua e automação do teste. Dentre as características deste nível, podemos citar que existe uma abordagem sistemática para automação da execução do teste, um processo sistemático para seleção e adoção de ferramentas CASE é utilizado, o rocesso é controlado estatisticamente e está sob melhoria contínua.

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