MELHORIA DO PROCESSO DE TESTE

- Tornar-se um modelo de referência para definição, implantação e melhoria dos processos de teste.
- Abordar a melhoria contínua nos processos de teste, conforme os objetivos organizacionais e nível de maturidade almejado.
- Fornecer uma base para avaliação e consequente identificação do grau de maturidade presente nas organizações.
- Reunir as melhores práticas e estruturá-las segundo o grau de complexidade versus o nível de maturidade que a mesma estará relacionada.




O MPT.Br é melhorado continuamente com base em versões anteriores, experiências nas empresas e feedback da comunidade de teste de software do Brasil. Os aspectos críticos do modelo, os princípios do teste e o desenvolvimento da engenharia de software são considerados para aprimorar o modelo de forma constante.
É importante enfatizar que o MPT.Br tomou como base outros modelos de referência em teste de software e modelos de referência em melhoria de processo de software, tais como:
- Testability Support Model (TSM) (criado por David Gelperin).
- Testing Maturity Model (TMM) (criado pelo IIT-Illinois Institute of Technology).
- Test Process Improvement (TPI) (criado por Koomen e Pol).
- Test Organization Maturity (TOMTM) (criado pela empresa Systeme Evolutif).
- Testing Assessement Program (TAP) (criado pelas empresas Software Futures LTD e IE Testing Consultancy LTD).
- Testing Improvement Model (TIM) (criado por Ericson, Subotic e Ursing).
- Testing Maturity Model Integration (TMMi) (criado e mantido pela TMMi Foundation).
- Maturity Model for Automated Software Testing (criado por Mitchel H. Krause).
- Modelo de Melhoria de Teste (MMT) (criado por Emerson Rios e Trayahu Moreira).
- Capability Maturity Model Integration (CMMI) (criado pelo SEI-Software Engineering Instititute).
- Melhoria de Processo do Software Brasileiro (MPS.BR) (criado pela Sociedade SOFTEX).
O MPT.Br é um modelo composto por cinco níveis de maturidade. Cada nível é composto por um conjunto de áreas de processo. Uma área de processo é um agrupamento de práticas relacionadas que, quando implementadas coletivamente, satisfazem um determinado objetivo. Cada nível de maturidade também é associado a um conjunto de práticas genéricas que devem ser aplicadas a cada área de processo que compõe o nível de maturidade almejado.

Parcialmente gerenciado: representa o primeiro patamar de maturidade de uma organização. Contém o mínimo que uma organização precisa para demonstrar que a disciplina de teste é aplicada nos projetos e que esta aplicação ocorre de forma planejada e controlada.
Gerenciado: neste nível a aplicação do processo de teste na organização possui maior visibilidade. O escopo do projeto passa a ser controlado pelo processo de gestão de mudanças, padrões são definidos e os processos são monitorados e controlados.
Definido: No terceiro nível do modelo, o teste se torna organizacional, com processos padrões adotados, garantia de qualidade implementada para definir os processos, responsabilidades definidas para a organização do teste e um programa de medição implantado. O ciclo de vida do teste é integrado ao do desenvolvimento, testes estáticos e de aceitação são formalizados, e procedimentos sistemáticos são aplicados para o encerramento do teste.
Prevenção de defeitos: No quarto nível do modelo, o foco é na prevenção de defeitos e na melhoria contínua da qualidade do produto. A organização estabelece um processo de gestão de defeitos, acompanhando e tomando medidas proativas para evitar a recorrência de problemas similares. Além disso, são realizadas análises de risco e atividades de teste não-funcional para minimizar riscos. Uma análise da eficácia dos testes é conduzida, juntamente com a avaliação do nível de qualidade do produto baseado em dados objetivos.
Automação e Otimização: No quinto nível do modelo, o foco é na melhoria contínua e automação do teste. Características incluem uma abordagem sistemática para automatizar a execução do teste, a adoção de ferramentas CASE através de um processo sistemático de seleção, o controle estatístico do processo e o compromisso com a melhoria contínua.
O Núcleo de Gestão do Modelo MPT.Br é responsável por coordenar as atividades do Programa MPT.Br. O Núcleo de Gestão é capitaneado por um comitê gestor formado por 3 representantes indicados pelo SOFTEX ReCIFE e pela RIOSOFT. Este comitê gestor tem o apoio de diversos órgãos com composições e responsabilidades complementares. O diagrama a seguir descreve a estrutura organizacional do Núcleo de Gestão do MPT.Br.

Comitê Gestor: O Comitê Gestor é a autoridade máxima do MPT.BR, encarregado de garantir a sustentação operacional, institucional e financeira do programa. Composto por três membros indicados pelo SOFTEXRECIFE e RIOSOFT, suas decisões abrangem planejamento, execução, verificação e correções do programa, considerando aspectos políticos, institucionais, operacionais, técnicos, administrativos e financeiros.
Conselho Consultivo: O Conselho Consultivo do Programa MPT.BR tem como função apoiar o Comitê Gestor no planejamento e acompanhamento das atividades anuais. Ele é formado por representantes do governo, da academia, da iniciativa privada e do terceiro setor, todos interessados em aprimorar a qualidade dos produtos da indústria de TIC.
Conselho Técnico: O Conselho Técnico responde pela coordenação técnica do modelo MPT.BR, podendo para tal criar sub-comitês e fóruns envolvendo organizações interessadas, notadamente órgãos de ensino e do governo. Suas responsabilidades específicas são:
- Aprimorar continuamente o modelo MPT e seus Guias específicos;
- Validar as avaliações efetuadas;
- Emitir parecer que subsidie decisão do Comitê Gestor sobre o credenciamento de Instituições Implementadoras do MPT.BR e Instituições Avaliadoras;
- Monitorar os resultados das Instituições Implementadoras e Instituições Avaliadoras, emitindo parecer propondo ao Comitê Gestor o seu descredenciamento no caso de comprometimento da credibilidade do Modelo MPT.BR;
- Promover auditorias em avaliações já concluídas quando julgar necessário. Unidade Executora: A Unidade Executora é braço administrativo e organizacional da gestão do MPT.Br. São responsabilidade da unidade executora:
- Emissão dos certificados de resultado das avaliações;
- Manutenção dos registros e cadastros de organizações avaliadas;
- Manutenção dos registros e cadastros de instituições credenciadas como implementadoras e avaliadoras;
- Manutenção dos registros e cadastros de profissionais credenciados como implementadores e avaliadores;
- Manutenção do site do programa MPT.BR.
Além destes órgãos o MPT.Br é composto por um conjunto de instituições credenciadas a atuar como implementadoras e/ou avaliadoras do modelo.
Modelo de Referência
Documento que apresenta a estrutura, as áreas de processo e as práticas do modelo.
Baixe AquiGuia de Avaliação
Documento que descreve o processo de avaliação e as instruções para realizar a avaliação de uma organização com base no MPT.Br.
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